sexta-feira, 6 de junho de 2008

Things of my life (ou Ensaio sobre o Futuro).

Até agora descobri algumas coisas que me fazem bem. Escrever me faz bem. Ouvir música me faz bem. Fotografar me faz bem. Aprender novas línguas me faz bem. Ler me faz bem. Cozinhar me faz bem. Caminhar de manhã, sob o sol fraco, me faz bem. Ir a uma praça e lá sentar me faz bem...
São essas coisas que prezo. Estou tentando fazer tudo que me faz bem. Eu não sei o dia de amanhã (e alguém sabe?). Talvez amanhã não possa mais fazer algumas coisas dessas, então tenho que aproveitar o meu agora, o meu hoje.
Tenho outras coisas na vida para fazer, mas faço o que me faz bem e tento fazer de tudo para conseguir as outras coisas que preciso.
Estudar: apesar de estar fazendo cursinho não me mato de estudar, prefiro fazer, além de estudar, fazer as coisas que me satisfazem. Estudo o que consigo no tempo que me sobra. Se bem que estudar, em uma praça, com o sol fraco e ouvindo música é muito bom! Ler um livro então.
Exercícios físicos: sem enrolação logo digo que não gosto de esporte algum. Yoga é uma prática que gostei de fazer e me fez muito bem. Pretendo em breve voltar a fazer. A Yoga me traz uma tranqüilidade sem igual, fora o auto-conhecimento, concentração, equilíbrio, entre outros tantos benefícios.
Religião: ainda vou descobrir uma que eu compreenda e me faça compreender, mas logo saiba que não tenho muitas esperanças a respeito das religiões. Considero as instituições religiosas falidas; os membros quem compõem as ordens são da pior espécie de vida, a espécie que não respeita os outros, que dissimulam a realidade ao seu bel-prazer. As religiões cegam, enganam e desenganam. Tiram do ser o que lhe é próprio: o livre-arbítrio. Até agora o ateísmo me satisfaz plenamente: a ausência de instituição.
Filosofia: pretendo estudar mais a fundo, mas para isso preciso do meu canto, dos meus horários desregrados. A filosofia, assim como Clarice Lispector, me faz delirar, me insere em um outro contexto: ora eu-exterior, ora eu-interior.
Política: o meu maior desengano e a meu ver a instituição mais falida de todas (mesmo minha lista sendo enorme). No Brasil não tem mais jeito, precisamos de uma revolução, precisamos de filosofia para os candidatos. Talvez a salvação do Brasil é mesmo a filosofia.
Amizade: com ela aprendi muita coisa. Coisas boas e ruins. É muito bom ter amigos, nos ajudam em momentos difíceis e riem com você. Mas ainda há pouco descobri a pior face de uma amizade (ou qualquer outra relação entre pessoas), o ciúme. Preferia minha antiga visão da amizade.

E fico por aqui, depois de tanto escrever.
Cheer!

4 comentários:

Yasmin Witzel disse...

E Viva a Vida!

;]

Agora voce já esta nos meus queridos amigos.

david santos disse...

Olá, Gabriel!
Então deixe-se andar assim que anda bem.
Parabéns.

Unknown disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Jéssica Lopes disse...

Oiii Gáá... é a Jehs! :)
Descobri seu blog através do da yasmin e achei muito interessante. Suas palavras são inspiradoras viu, você escreve muito bem! Ah, que saudade de você e daquele perfume! Lembra?

Já que você falou sobre yoga, entra no meu blog e veja o que postei sobre essa prática. Tem alguns vídeos também ... os videos "Libertação pelo yoga" são uma lição de vida viu ... foram indicados pela Pri! Espero que goste ... deixe um comentário lá também ok? Vou te adicionar nos favoritos do blog ... beijosss...até mais